Helene Perdriat
12.
Somos sete aros numa roda que é a mesa da
sala, pequena teia que dá para a piscina redonda do condomínio da Roda . Gabriela,
a taróloga, refere a perfeição como curiosidade. Por exemplo, as cartas números
quatro e três formam o par chamado Imperador
- Imperatriz, o pai e a mãe,
portanto a perfeição. E quatro com três soma sete. Disse também que as cartas cinco e dois são o par Papa - Papisa, o par da espiritualidade
. Número sete. Depois, que a
carta número sete é a Carroça, símbolo de cumprimento, realização. Gabriela continua
dizendo que o sete é, assim, o algarismo do homem perfeito. Finalmente, antes
de começar a sua lição sobre as cartas, acrescenta que “o sete representava
também os sete estados da matéria, os sete graus da consciência, as sete etapas
da evolução -consciência do corpo físico, da emoção, da inteligência, da
intuição, da espiritualidade, da vontade e da vida - e ainda os sete pecados
mortais, de todos conhecidos: Avareza, Inveja, Ira, Gula, Preguiça, Soberba e
Vaidade” (sic). E sorriu:
- Tudo se passa no universo dentro de um
ritmo septenário.
Maria Luís Koen