segunda-feira, 21 de julho de 2014

A Roda - capítulo 12



Helene Perdriat

12.
Somos sete aros numa roda que é a mesa da sala, pequena teia que dá para a piscina redonda do condomínio da Roda . Gabriela, a taróloga, refere a perfeição como curiosidade. Por exemplo, as cartas números quatro e três formam o par chamado Imperador - Imperatriz, o pai e a mãe, portanto a perfeição. E quatro com três soma sete. Disse também  que as cartas cinco e dois são o par Papa - Papisa, o par da espiritualidade . Número sete.  Depois,  que  a carta número sete é a Carroça, símbolo de cumprimento, realização. Gabriela continua dizendo que o sete é, assim, o algarismo do homem perfeito. Finalmente, antes de começar a sua lição sobre as cartas, acrescenta que “o sete representava também os sete estados da matéria, os sete graus da consciência, as sete etapas da evolução -consciência do corpo físico, da emoção, da inteligência, da intuição, da espiritualidade, da vontade e da vida - e ainda os sete pecados mortais, de todos conhecidos: Avareza, Inveja, Ira, Gula, Preguiça, Soberba e Vaidade” (sic). E sorriu:
- Tudo se passa no universo dentro de um ritmo septenário.

Maria Luís Koen

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