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Não voltes.
O cenário baixou o pano.
Ninguém te viu,
ninguém bebeu a humidade tua,
os gestos abertos lentamente,
ninguém.
Deixa-me agora a Primavera,
o súbito arco-íris,
os jardins afogados em papoilas.
Maria Luís Koen
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