(jean jacques rene)
Olha, hoje encontrei-te no café e estavas triste.
Tentaste disfarçar esse sentimento mas sei que é forte, conheço bem o motivo. Desfolhei
o album de fotografias que me mostraste em tua casa, algumas carcomidas pelo
tempo, outras mais recentes e sei como é difícil alguém não estar mais
presente. Olha, o meu coração está mais perto do teu agora, do que quando tudo
aconteceu. Agora oiço a mesma sinfonia, aquela que tu gostas tanto de comentar
e, quando a brisa sopra quente, como hoje, os cheiros da Primavera fazem-me esquecer o resto. Então, digo- te: sei
que felizes, sempre, sempre, nunca somos, mas alguns conseguem habitar jardins
encantados, levando com eles outros, em direção à luz.
Maria Luís Koen
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